Essa é a queixa de muitos casais após o casamento, que surge de formas variadas:
– Mulheres sem vontade nenhuma de fazer sexo, “antes ela não era assim”, dizem os homens.
– Homens que não tem mais desejo por suas mulheres.
– Uma preguiça de transar.
– Ele ou ela sem iniciativa nenhuma.
– Ele agora me procura de um jeito que me desagrada.
São muitos desencontros sexuais trazendo dor e insatisfação para uma multidão de homens e mulheres. Não falta amor, vontade de ficar bem e ser feliz, mas simplesmente a “coisa esfriou”, ou pior ainda… Nunca foi verdadeiramente intensa e interessante, mas acreditavam que depois, com uma vida compartilhada, isso mudaria. Mudou mesmo. Ficou ainda pior.
Se você se identificou com alguma destas situações, saiba que não está só. E se nunca viveu estas situações, saiba que elas são muito mais comuns do que você imagina.
Trabalhando a mais de 20 anos individualmente (Helper) ou em grupo (Licença pra ser feliz, Isis, kama), tenho acompanhado muitos que chegam com esta dor difícil até mesma de ser verbalizada, descobrem em si e no mundo os recursos abundantes para viver com mais bem estar, prazer e harmonia.
Muitas das pessoas que passaram pelos jardins da Florescer se impressionam ao perceber que soluções tão simples, estavam dentro delas mesmas ou muito próximas e passaram anos com uma vida cinza, morna e sem graça.
Estima-se que 60% das mulheres nem sequer experimentaram um orgasmo e a mesma porcentagem homens, sofre de ejaculação precoce.
Dor, culpa, raiva, desespero, vergonha, vitimismo, tristeza; falta de vitalidade, baixa autoestima, passam ser frequentes no mundo interior daqueles que em suas vidas sentem-se exilados do prazer que a vida expressa através do corpo.
A questão complica um pouco mais se cruzamos os dados estatísticos. Mulheres necessitam em média de 15 a 20 minutos para chegarem ao clímax. Homens com ejaculação precoce, ao realizarem a penetração, gozam em média antes do terceiro minuto. Então aumenta-se ainda mais a chance de que que relacionamentos disfuncionais aconteçam.
Questões de ordem física, como alguma alteração hormonal ou alguma patologia que interfira no desempenho sexual podem estar presentes, mas perfazem um número muito reduzido de casos para explicar este número tão elevado de homens e mulheres que vivem a margem do prazer.
Alguns pontos que identificamos com frequência e que sabotavam a vida daqueles que passaram pela Florescer, antes de alcançarem um forma mais plena de vida foi:
1 – Desconhecimento sobre o próprio corpo e o corpo do parceiro ou parceira. Nossa cultura oscila entre a culpa e uma liberdade aparente. Hoje com a evolução dos meios de comunicação e mídias sociais, temas acesso a um grande quantidade de informação, mas poucos sabem buscar e filtrar um informação qualificada e útil.
2 – Existe por vezes uma grande fantasia e discrepância nas experiências e expectativas da sexualidade em função da indústria pornográfica e isso gera frustração e insegurança.
3 – Muitas mulheres ainda vivem muitas proibições e restrições em relação ao próprio corpo, ainda é muito comum entre as mulheres a crença de que devem explorar a própria sexualidade para satisfazer ou agradar um parceiro ou parceira, esquecendo-se que cuidar da sexualidade é importante acima de tudo para conhecer a si mesmo.
4 – O sexo é visto e sentido de forma distinta por homens e mulheres e a ausência desta compreensão e inabilidade em construir pontes entre ambos torna-se um grande problema.
5 – O reducionismo de focar a sexualidade apenas no encontro genital traz grande empobrecimento para a vida individual e coletiva e coloca cada um em um cenário de pouco vitalidade e entusiasmo.
6 – O principal a nosso ver. Recebemos uma educação para sermos produtivos na sociedade e não para sermos livres, audaciosos e experimentar a satisfação. Muitas coisas que seriam recursos para uma vida mais plena nos são negados desde a infância. É preciso desaprender muitas coisas e resgatar tantas outras dos quais fomos separados.
Remédios muitas vezes são buscados como solução mas como o próprio nome diz, apenas remediam. Educar-se novamente para a vida, o êxtase, a amplidão que a vida se expressa em todas as suas nuances é uma necessidade urgente e deliciosa que grande parte da humanidade deveria empreender.
Se você vive nesta esfera de preocupações, não desista, a vida é plena de prazeres e a sexualidade é um presente que recebemos ao nascer.
Na Florescer temos programas que podem cuidar de você e da suas questões mais íntimas de uma forma gentil, delicada, sigilosa de surpreendente. Se não for conosco, importa que você não desista, afinal a vida é um patrimônio que recebemos para viver em abundância, até o fim.
Dev Swaran