Família muitos mitos e crenças existem a respeito do tema.

Quase todos vieram ao mundo de um contexto familiar e por isto é comum a gratidão, bem como i desejo que em meio à família, tenhamos muitas de nossas necessidades emocionais e relacionais preenchidas. Na teoria é até bonito, mas na prática não é assim que funciona.

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As pessoas tem suas dificuldades e conflitos e estes podem tomar uma dimensão muito desastrosa no convívio familiar. Muitos formaram famílias por motivos equivocados: Escapar da solidão, por achar que uma pessoa realizada forma uma família, por imaturidade, por uma afinidade passageira, por pressão social, crença religiosa e tantos outros motivos.

E é comum desenvolver a ideia da obrigatoriedade de relacionar se os laços familiares são muito próximos.

De fato é bem interessante ser grato pelo que recebeu, como por exemplo avida que é nosso maior patrimônio e os cuidados nos momentos vulneráveis da infância, bem como outras tantas dádivas que acontecem no ambiente familiar, mas importa saber que isso não te faz refém.

Não só você tem este direito, mas pode trazer crescimento para todos, o afastamento.

Ele pode ser movido uma uma relação abusiva, por conflitos e situações de co-dependência, por falta de afinidade, violência física ou emocional, jogos emocionais, incompatibilidades,  falhas na comunicação, cerceamento da liberdade de agir ou pensar.

Existe uma família pelos laços consanguíneos e outra é a família do coração, que construímos à partir da afinidade.

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O amadurecimento pessoal também tem relação com esta capacidade de também seguir um caminho diferente daquele traçado pelos seus familiares. Isto pode ser feito de uma forma tranquila. E não pense você que esta possibilidade se aplica apenas aos membros de uma geração mais nova se afastarem da geração anterior, por vezes faz-se necessário que pais se afastem de filhos após estes se tornarem adultos, como um estímulo para que estes se tornem mais independentes e para que os pais retomem muitos aspectos de suas vidas, que forma interrompidos pelas inúmeras tarefas impostas à maternidade e paternidade.

Existe hoje muitas distorções na compreensão de que a família deve se manter unida custe o que custar e como psicóloga clínica e consteladora sistêmica, me assusta o que vários profissionais sugerem, no sentido de manter a qualquer custo a proximidade dos membros da família.

Liberar-se com responsabilidade, evitando deter-se em julgamentos quando se encontrar diante de vínculos adoecidos e problemáticos, pode ser não só um grande passo para a saúde individual, mas também para novos padrões da coletividade.

 

Dev Swaran